segunda-feira, 28 de julho de 2014

Escândalo fez Aécio cair em pleno voo

Antonio Lassance, importante cientista político, faz uma análise dos estragos da denúncia publicada pela Folha de S.Paulo dando conta de um aeroporto feito por Aécio Neves quando governador em terras de um tio. Vale salientar que, depois dessa, apareceu outra falando de outro aeroporto numa cidade de Montezuma, a apenas 30km de uma empresa da família de Aécio Neves. O analista entende que o estrago tem sido maior que a assessoria de Aécio imaginava. Vejamos:  A denúncia do aeroporto construído na fazenda que pertencia ao tio de Aécio Neves, com dinheiro público, fez um estrago maior do que o esperado pelo candidato e sua coordenação de campanha. A equipe responsável pela campanha já tem sinais claros de que a denúncia "pegou" - ou seja, ganhou grande repercussão entre os eleitores mais informados sobre política e já virou o assunto principal associado ao candidato. Os sinais foram colhidos em pesquisas internas, tanto telefônicas quanto de análise da repercussão em redes sociais. A péssima notícia virou um grande problema para a campanha oposicionista e deixou seu comando, a começar do próprio Aécio, indeciso sobre o que fazer, de agora em diante. Até o momento, a tática era a de fugir do assunto o máximo possível. Pensava-se, de início, que o ideal seria não comentá-la para não dar mais "asas" ao assunto, e diminuir o risco de "o aeroporto do tio de Aécio" - que é como o assunto tem se popularizado - colar ainda mais na imagem do candidato. Os dados colhidos da percepção dos eleitores mostram que isso já não funciona mais. Pior: pode já estar surtindo efeito contrário. Quando foi pego de surpresa, Aécio deu declarações que, logo em seguida, foram desmentidas por outras reportagens. Nos dias seguintes, se calou sobre o caso. Ontem, ao ser perguntado por jornalistas a respeito, Aécio simplesmente recusou-se a responder. De agora em diante, a postura só ajuda a consolidar a convicção, entre muitos eleitores, de que o candidato está "metido em corrupção" - para usar uma frase comum surgida nas respostas da pesquisa telefônica. A postura de criticar as investigações da Anac e do Ministério Público pode piorar o quadro ainda mais, pois deve reforçar a crítica de que se tenta esconder sujeira debaixo do tapete. Pesquisas internas, como as telefônicas, servem apenas como um recurso rápido para analisar o tamanho da repercussão que um assunto ganha na campanha e calibrar a dose da resposta a ser dada. A campanha de Aécio já espera por uma queda em suas intenções de voto, a ser aferida nas próximas rodadas, a partir de agosto. Agora começa a fase na qual a divulgação do escândalo começa a chegar no boca a boca da campanha com mais força. Doravante, se Aécio for pousar na pista do seu agora muito conhecido aeroporto, escondidinho na cidade de Cláudio, interior de Minas Gerais, é bom pedir ao comandante para avisar: "atenção, torre de controle. Temos um problema!"

Sem repercussão
Não deu a mínima repercussão a vinda a Mossoró do deputado Henrique Alves, candidato a governador. O mais grave. Cheguei a falar com uma pessoa ligada ao Larissandrismo, que disse: “Em Sandra e Larissa eu voto, mas em Henrique, depois de tanta luta dele contra nós, Deus me livre”. Mais ou menos o que já previmos neste canto de página. Sandra não transfere votos para candidato majoritário, tampouco se esforça para isso. Foi assim com Fernando Freire e com Iberê para o Governo e com Fernando Bezerra e com Wilma para o Senado. De quebra, ainda tem essa briguinha ridícula dela com Fafá fazendo Henrique ter dois palanques e dois discursos em Mossoró, numa matemática de divisão e não de soma.

Barril de pólvora
O Oriente Médio, em peso, está dentro das mesquitas orando a Maomé, o profeta guerreiro. É o Ramadã, espécie mês santo dos islamitas. Estupidamente, os israelenses bombardeiam Gaza. O ódio religioso é destilado lado a lado. Preparem-se para a reação. É triste, mas a irracionalidade sionista não tem mais limites. O ódio cega.

Desperdício
Na Tribuna do Norte, uma matéria mostrando que na Ceasa de Natal, em média treze toneladas de alimentos se perdem por dia. Claro que muitos são jogados fora por já se encontrarem estragados, mas é bom lembrar quer mesmo esses podem se transformar em alimentos de animais que podem produzir carne, leite ou ovos. O desperdício é uma praga mundial, mas no Brasil, terra do Fome Zero, é maior que em qualquer lugar do mundo.

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