quarta-feira, 30 de julho de 2014

A síndrome eleitoral de Jayme Hipólito

Ontem, lembrei-me muito do jornalista e escritor Jayme Hipólito Dantas, de quem tive a honra de ter sido aluno na Faculdade de Direito da Uern, ainda Furrn. Brilhante, ágil, competente, honesto, grande jornalista, grande advogado, promotor, professor e escritor de grande porte em vários gêneros textuais, com destaque para os contos. Dizem que ele foi candidato a vereador e, mesmo sendo dotado de reconhecida capacidade, o eleitorado ligado em outros valores que não a competência não lhe garantiu a cadeira no Legislativo mossoroense. E estando ele, depois do resultado negativo, lá pelo cartório do amigo Joca Bruno, um eleitor dele se aproximou lamentando a sua derrota nas urnas, contrastando com tantos pontos positivos em seu currículo. E terminou com uma pergunta: - Mas Doutor Jayme, o que foi que faltou para o senhor ser eleito? Jayme, num jorro de verve bem-humorada, disparou: - Faltou voto, meu filho. Só isso...  A situação me veio à lembrança, pelo que constato nas conversas informais sobre o pleito estadual, no que se refere ao filho de Aluízio Alves, deputado decano e presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, duas vezes presidente interino da República, ora candidato ao Governo do Estado. Com quase todos com quem converso, me aparece uma avaliação de que Henrique vai ganhar... Porque tem muitos prefeitos com ele, tem muitos deputados, tem muitos vereadores, tem dinheiro em banda de lata, tem muito prestígio em Brasília. Ou seja, está com a bola toda... Mas quando pergunto: - E você vota nele? A resposta quase sempre é: - De jeito nenhum. Deus me defenda. Aí fico me perguntando: Como é que se ganha eleição sem voto?

Hilário
Ciclistas em protesto contra a insegurança que reina em Natal foram assaltados. Literalmente, no ato...

Lixo do RN ainda sem destino
Roberto Lucena, repórter. Menos de 7% dos municípios do Rio Grande do Norte dão destino correto ao lixo produzido diariamente pela população. Atualmente, o Estado conta com dois aterros sanitários que atendem apenas onze cidades. Os demais 156 municípios despejam o lixo em aterros controlados ou lixões a céu aberto. Os números revelam que a maioria dos gestores municipais, não...

Aécioporto
O candidato Aécio Neves se enrola muito mais, a cada tentativa de se desvencilhar do nó em que se meteu com o aeroporto construído com dinheiro do Estado no seu governo, em terreno de um tio. Agora admite que usou o aeroporto, mas foi legalmente, para um pouso de helicóptero. Já foi desmentido pelos fatos. Para ter sido legal o uso teria que ter uma autorização prévia da ANAC e não teve. Não bastasse este detalhe de suma importância, Aécio tem um heliporto autorizado a apenas seis quilômetros do local. Para que usar o aeroporto como heliporto? Parece aquela velha expressão nordestina: “Quanto mais jura mais mente”.

FotoLegenda
Admirável a luta de Chiquinho, conhecido no meio artístico como “Chico Window”, para manter em funcionamento o Teatro Dix-huit com programação de bom nível cultural. Recentemente, reuniu-se com artistas para negociar as pautas e vai tocando a luta enquanto a nova secretária Isolda Dantas.

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