quarta-feira, 4 de junho de 2014

Incrível a cara de pau de Henrique querendo os louros do PNE

O plenário da Câmara concluiu anteontem a votação do projeto de lei (PL 8035/10), do Executivo, que trata do PNE - Plano Nacional de Educação para os próximos 10 anos. O texto do PNE, de autoria do deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), ficou mantido sem alterações e define 20 diretrizes para melhorar os índices educacionais brasileiros nesse período. O PNE tem 14 artigos e 177 estratégias que visam, entre outros objetivos, erradicar o analfabetismo e universalizar o atendimento escolar. O projeto segue para sanção presidencial. O deputado Henrique Fontana (PT-RS), líder do governo em exercício, afirmou que os governos do PT e aliados decidiram garantir prioridade real para a educação pública do país. “O nosso governo herdou a educação pública brasileira com um orçamento que era em torno de 35 bilhões por ano e hoje chega a 101,9 bilhões por ano, quase três vezes mais do que quando começamos a governar. Isso representa prioridade para a educação pública. Isso é transformar o discurso em realidade que interfere na vida das pessoas e que melhora o futuro do País”, frisou o petista. Para o deputado Sibá Machado (PT-AC), vice-líder da Bancada do PT, o Plano Nacional de Educação “vai soerguer a educação do país e, a partir disso, chegaremos em 2020 como, pelo menos, a 3ª ou 4ª maior nação do mundo”. O deputado Ângelo Vanhoni ressaltou que o PNE vai promover uma revolução no processo educacional no país. “Destaco três pontos, a meta de atingir a aplicação de 10% do PIB em educação pública ao final dos 10 anos; a valorização do magistério; e a meta mais revolucionária que é a de disponibilidade da educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender pelo menos 25% dos alunos da educação básica”, frisou o relator. Entenda - O Plano Nacional de Educação define 20 diretrizes para melhorar os índices educacionais brasileiros e o principal avanço é a determinação de que o Brasil deve investir, após o décimo ano de sua vigência, 10% do PIB em educação pública. Esses recursos serão utilizados para financiar a educação infantil em creches conveniadas, a universalização da educação infantil para crianças de 4 a 05 anos, a educação especial, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o Universidade para Todos (ProUni), o Fies e o Ciência sem Fronteiras. O PNE institui avaliações a cada dois anos para acompanhamento da implementação das metas. Essa fiscalização será feita pelo MEC, pelas comissões de Educação da Câmara e do Senado, pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Fórum Nacional de Educação. A deputada Fátima Bezerra, presidente da Comissão de Educação da Câmara foi baluarte nesta luta do PNE. O deputado Henrique Eduardo não cumpriu mais que a obrigação de por em votação um projeto que já se arrastava há anos e não tinha mais como adiar. E agora quer tirar uma casquinha numa luta que foi acima de tudo, uma luta petista. É muita cara de pau.

Agripino
Concordo com a postagem de Cezar Alves no Facebook: “Os caciques do DEM administram o RN, único estado administrado por eles no Brasil. Ou seja, deveriam ter dado exemplo de gestão pública no País. Eis que o RN é o estado brasileiro que teve o maior crescimento no número de homicídios de 2002 a 2012, precisamente 272%. MA e BA foram os que chegaram mais próximo e ficaram com 240%. Portanto, é muita cara de pau deste senador José Agripino em querer aparecer agora como vitima, como guardião da paz...”

Pé de galo
José Agripino está agindo como verdadeiro pé-de-galo no DEM. Sua atitude autoritária e traiçoeira afastou não só Rosalba, mas também Ney Lopes, outro líder que passou a vida inteira ao seu lado, Getúlio Rego está dizendo que não subirá no palanque de Henrique e Wilma. E José Adécio está quase decidido a desistir de sua candidatura à reeleição.

Querosene de aviação
Impressionante a desfaçatez com que se discute como um grave problema para o Rio Grande do Norte, o não rebaixamento do ICMS do querosene de aviação. Todo mundo sabe que esse é o motivo número um do rompimento de José Agripino com Rosalba, pois, quem não sabe fique sabendo, é o filho de Agripino, o deputado Felipe, que monopoliza o comércio do querosene de aviação no nosso Estado. É assim o patrimonialismo nesta capitania hereditária.

FotoLegenda
Foto histórica da vitória do Brasil com a aprovação do Plano Nacional de Educação, uma vitória acima de
tudo, do PT.

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