sábado, 14 de junho de 2014

A vaia que apareceu e a ciência que foi omitida

A  oposição vira-lata, expressa na imprensa odiosa e nas siglas antidilma chegou ao rés do chão, na solenidade de abertura da Copa do Mundo. Dois episódios se destacaram. Um, pela insignificância e a projeção dada; outro, pela importância e a forma como foi acintosamente escondido. Falo da vaia na presidenta Dilma com amplo destaque na imprensa golpista e do pontapé simbólico de abertura da solenidade não divulgado pela Rede Globo, emissora de TV que tem o direito de transmissão dos jogos, nem pelos seus colegas do PIG. A vaia foi boba, irresponsável, inconsequente, sem efeitos políticos contra Dilma, ou melhor, muito pelo contrário, pois Dilma presidenta no poder, bem avaliada e em primeiríssimo lugar nas pesquisas de intenções de votos, teria muita dificuldade de, num lance de marketing, ser transformada em vítima. A vaia gratuita, e mais que a vaia, a expressão “Dilma vai tomar no c....” soou mal aos ouvidos decentes do Brasil, não pelo falso moralismo, mas acima de tudo, pelo grosseiro, o grotesco, o mal gosto da expressão dirigida a quem quer que fosse, ainda mais a uma mulher que se porta com galhardia, de acordo com a liturgia do cargo, pelo fato de ser ocupante, exatamente desta Presidência da República, cargo que pertence a todos os brasileiros pois ela está ali pelo voto popular e tem se comportado impecavelmente de forma republicana, inclusive aos que estão fora dele, mas dele correm atrás. Além de Presidenta da República a senhora vaiada é avó e tem 68 anos, e respeitá-la é dever de todos. A vaia, porém, aconteceu, mas o pior é que além de acontecer, a ela foi dado um imenso destaque pela mídia que odeia Dilma e que não conseguiu queimá-la por erros de previsão de desgraças e tragédias, como a de que os estádios da Copa do Mundo só ficariam prontos em 2038, como se viu na capa da revista Veja. A meu ver, a gravidade da vaia e seu efeito contrário é grande, mas, o pior é a forma estúpida como esconderam o pontapé inicial, dado à margem do campo, mas dentro do estádio e fazendo parte da programação oficial da solenidade de abertura, que foi dado por um paraplégico que estava numa cadeira de rodas há 14 anos e com a proteção do exoesqueleto desenvolvido nos últimos 17 meses, no Centro de Neurociências, encravado no campus Colégio Agrícola de Jundiaí, da UFRN, onde cursei meu Técnico em Agropecuária. O cidadão, paraplégico levantou-se da cadeira de rodas, deu doze passos e deu um chute na bola e entrou na História. Mas a imprensa brasileira, com especialidade, a Rede Globo, não viu... Nem mostrou. E ainda tem gente na imprensa estúpida que quer minimizar a importância do fato. Caberia a repetição da frase de Neil Armstrong ao pisar a face da lua: “Pequeno passo do homem, grande passo da humanidade”. Este “brasil” que se foi e rala para voltar contra a vontade do povo, Brasil de Aécio Neves, que Eduardo Campos, ex-ministro da Ciência e da Tecnologia, é o Brasil que quer destruir as conquistas dos últimos doze anos. O que me parece é que não será assim, vaiando e expondo à vaia, a presidenta que viabilizou a vinda da Copa do Mundo para o País do Futebol e que esconde um grande avanço da Ciência e da Tecnologia com grande viés humanitário. Milhões de paraplégicos do Brasil estranham que tucanos, em vez de voar, patinem na sua própria ignorância e estupidez.

No ar
Nos últimos doze anos, leia-se Lula e Dilma no governo, 42 milhões de brasileiros ascenderam à classe média. Com isto, 33 milhões de passageiros nos aeroportos brasileiros em 2003, passaram a ser 111 milhões deles em 2014, conforme se prevê pelo ritmo frenético dos aeroportos brasileiros.

Dramaturgo
Estou enganado ou na publicidade do espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró estão omitindo o nome do autor do texto, o escritor, professor e dramaturgo Tarcísio Gurgel, que nasceu em Areia Branca e mora em Natal, mas é um orgulho mossoroense? Destaca-se o nome da empresa produtora do evento que nem do ramo teatral é e nem se fala no autor do texto. Isso se chama inversão de valores.

Imagina...
O slogan do Mossoró Cidade Junina não foi muito feliz. O “muito mais do que você imagina!” nele contido, inspira desconfianças e curiosidades. Vi um garotão, de seus quinze anos, cantando: “cachês das bandas do Mossoró Cidade Junina... São muito mais do você imagina!”.

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