segunda-feira, 30 de junho de 2014

A vaia ao hino chileno: Bonitinhas, mas ordinárias

As mocinhas provavelmente mineiras de famílias ricas, cujas fotos vaiando o hino circulam na Internet, são bonitinhas, mas ordinárias. Estádios cheios de gente branca, rica e... mal educada. Esta é a realidade que a Copa do Mundo tem mostrado aos países que transmitem os jogos do mundial, até agora. No Itaquerão, em São Paulo, xingamentos pesados à presidenta da República, Dilma Rousseff, e agora, no Mineirão, em Belo Horizonte, vaias ao hino chileno têm sido alvo de críticas tanto na imprensa internacional quanto nas redes sociais. Neste domingo, o blogueiro Leonardo Sakamoto, um dos mais acessados na Internet, questiona: O que leva uma pessoa a vaiar o hino de outro país enquanto ele é executado em um jogo de Copa do Mundo? “Entendo que, em bando, os seres humanos não raro ficam mais idiotas. Isso é facilmente comprovável, por exemplo, por algumas torcidas organizadas que compensam suas frustrações cotidianas e reafirmam identidades de forma tosca através da violência”. Vejamos, na íntegra, o artigo de Sakamoto:  Contudo, não são as torcidas organizadas que preenchem as arquibancadas dos estádios de futebol nestes jogos da seleção, aliás, se fossem, ao menos empurrariam o time o tempo inteiro ao invés de ficarem em silêncio, com cara de susto e medo, diante de momentos tensos, mas grupos com maior poder aquisitivo, dado o preço de boa parte dos ingressos. Renda pode até estar diretamente relacionada à obtenção de escolaridade de melhor qualidade. Mas escolaridade definitivamente não está relacionada com educação. Ou respeito. Ou bom senso. Ou caráter. E considerando que, provavelmente, muitos dos que vaiaram o hino do Chile quando executado à capela foram os mesmos que, minutos depois, estavam cantando “sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, posso concluir que o sujeito é guiado pela aversão do estrangeiro característica da xenofobia. Aversão potencializada e exposta pela covarde sensação de segurança por ser maioria e estar em casa. Vaiar o hino do adversário não é uma brincadeira. Muito menos uma catarse coletiva, uma indignação contra a cantoria à capela do outro. Nem ajuda na partida. Pelo contrário, mostra para o mundo que está assistindo pela TV que nós, brasileiros, podemos ser tão preconceituosos quanto os preconceituosos que, não raro, nos destratam no exterior simplesmente por sermos brasileiros. Aos vizinhos chilenos, portanto, peço que nos perdoem. Parte de nossos conterrâneos não sabe o que faz.

Jumentos
Estamos em Brasília juntamente com Kátia Regina, Kleber Jacinto e Vânia Diógenes, em Brasília na Câmara federal, numa audiência Pública defendendo o projeto de lavra do professor Valdir Fonseca, da Ufersa, para retirar os jumentos e outros animais das estradas onde provocam acidentes, morrem e contribuem para ceifar vidas humanas colocá-los em ambiente protegido sem precisar de abater os jumentos para alimentação num país onde culturalmente este animal não faz parte do cardápio gastronômico. Soluções existem. Falta vontade política e o discurso fácil do abate não ajuda a resolver a situação, pois a busca é por uma situação de controle que não pode resvalar para uma situação de extermínio como já esteve prestes a acontecer.

Desmatamento
Um relatório divulgado em reunião da ONU sobre mudanças climáticas destacou o Brasil como exemplo de sucesso na redução do desmatamento e da emissão de gases de efeito estufa. Produzido pela UCS (Union of Concerned Scientists), com sede nos Estados Unidos, o documento intitulado “Histórias de Sucesso no Âmbito do Desmatamento: Nações Tropicais Onde as Políticas de Proteção e Reflorestamento deram Resultado” traz um capítulo dedicado ao Brasil, apresentado como o país que fez as maiores reduções no desmatamento e nas emissões em todo o mundo.

Incompetência
Cabe perguntar: “Por que isso não aconteceu nos seis anos em que Marina da Silva era ministra do meio Ambiente, se ela é, reconhecidamente uma militante das causas ambientais mundial aplaudida? Incompetência, simplesmente. Incompetência que obrigou a dar-lhe carão por mais de uma vez e daí o ódio dela à atual presidenta. Tanta incompetência que Marina, com quase vinte milhões de votos, há quatro anos não conseguiu, depois disso, criar um partido que precisa de 500 mil filiações.

FotoLegenda
Ao contrário do que apregoavam os arautos do henriquismo histérico, uma derivação insossa reencarnação do aluizismo histórico, sem o carisma do velho líder, mas com a herança das maldades daqueles tempos de perseguição política e pessoal, eis que a convenção dos partidos que lançaram o vice-governador Robinson Faria a governador e a deputada federal Fátima Bezerra a senadora foi um sucesso absoluto. Mais de três mil pessoas lotaram o Centro Cultural da Zona Norte de Natal e dez partidos compõem a coligação. A campanha dessa coligação parece que vai começar em alto estilo. A imagem de Henrique de que quer e pode comprar todo mundo inspira uma campanha do tostão contra o milhão. Com sete ex-governadores no palanque, Henrique se caracteriza como o “candidato dos caciques”, o acórdão para dominar o RN e reformar sua condição de capitania hereditária.

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