quinta-feira, 17 de abril de 2014

O politicídio contra o PT

Saul Leblon, como sempre um grande argumentador, traz uma análise muito importante para o conhecimento, principalmente de petistas reticentes sobre a estratégia de desqualificação do PT com o fim de destruir o partido e desta forma conseguir trazer de volta ao topo do poder político do País a ideologia neoliberal com sua agenda entreguista e privatista. No meu entendimento, tudo isso está ligado ao interesse mesmo das elites brasileiras na sua velha cultura patrimonialista. A direita brasileira não sabe viver à própria custa. Ela precisa das tetas do Estado para mamar, para enriquecer, para sonegar, para proteger seus apaniguados, suas empresas e seus lucros, enfim, para viver na moleza, comendo e luxando a custa do suor da maioria dos brasileiros. Saul alerta para um fato muito interessante: A passividade da intelectualidade de esquerda diante de um ataque tão virulento e tão sistemático contra o PT, especialmente contra os seus acertos e exacerbando os erros, ou até mesmo forjando-os a partir da criação permanente de um factóide atrás do outro, disseminando um ódio à corrupção que seria justíssimo se estivesse voltado para combater os mal feitos do PT e os escândalos oriundos do PSDB, do DEM e seus aliados, sistematicamente omitidos e bem escondidos pela mídia. O chilique eterno da mídia golpista e dos partidos incompetentes que precisam desta mesma mídia para fazer política, porém, não conseguem minar o PT a ponto de criar uma expectativa de vitória da oposição. O sonho de Jorge Bornhausen de “acabar com a raça petista por trinta anos” é um ideal nazistoide que agora se abriga num partido que foi da Bse aliada do governo Lula e ainda do governo Dilma. Tem como candidato um neto de Miguel Arraes. E alguns intelectuais embarcam nessa canoa. Marina com todo o seu histórico junto ao PT reforça um projeto que de esquerda nada tem, simplesmente para dar vazão às suas ambições pessoais e à sua frustração com Dilma que chegou a exigir eficiência no seu ministério do meio ambiente nos tempos Lula.

Petrobrás
A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras, na chamada província pré-sal, nas Bacias de Santos e Campos, atingiu, na última terça-feira, o patamar de 428 mil barris de petróleo por dia, novo recorde de produção diária. A direitona baba de inveja porque não pode entregar essa riqueza aos americanos e ingleses. Mas é por isto mesmo que o povo não quer mais essa tucanalha.

Favorita
Pesquisa Vox Populi/CartaCapital realizada entre os dias 6 e 8 de abril revela um cenário estável para a presidenta Dilma, a cerca de três meses do início da campanha eleitoral. A presidenta oscilou um ponto negativo em relação ao último levantamento, em fevereiro, e aparece como a candidata favorita de 40% dos eleitores. Juntos, os adversários somam 26% das intenções de voto. O cenário para a sucessão, portanto, praticamente não se alterou nos dois últimos meses, apesar do mau humor com a economia e da crise na Petrobras, alvo de embates por uma CPI no Congresso.

Tucano cai
Em segundo lugar na pesquisa, o tucano Aécio Neves também oscilou um ponto para baixo. Em fevereiro, era lembrado por 17% dos eleitores. Hoje aparece com 16%. Eduardo Campos (PSB), que durante a semana anunciou a ex-senadora Marina Silva como a pré-candidata a vice em sua chapa, soma 8% (tinha 6% há dois meses). O Pastor Everaldo Pereira, pré-candidato do PSC, tem 2%. Os dados mais significativos são os que mostram Aécio em queda, mesmo que dentro da margem de erro. Eduardo Campos, na semana que anuncia Marina como vice, só consegue agregar dois pontos, um crescimento que ainda o mantém no mesmo patamar, porque está dentro da margem de erro.

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