segunda-feira, 31 de março de 2014

Hoje é o aniversário do golpe militar, a grande mentira nacional

Primeiro de abril e não 31 de março de 1964. Esta é a data que, de fato, aconteceu o golpe militar, que os propagandistas do regime chamam de “revolução”. “Historiadores” contratados correram às pressas e, movidos pela alienação ou pelo dinheiro, para sacramentar a data de 31 de março como dia “da gloriosa”. Não podia ser 1.º de abril porque na tradição popular, o dia é dedicado à mentira. Mas... A mentira correu solta e até hoje ainda viceja, mesmo que seja uma planta tida como erva daninha e que ninguém a quer nos seus roçados. A primeira mentira foi a de que aquilo era uma revolução, quando na verdade era uma involução histórica. A reação a um processo que não chegava à condição de revolução, mas que estava buscando materializar reformas que dariam ao Brasil um status de País realmente em desenvolvimento. O Brasil seria outro hoje, se as reformas de base tivessem sido levadas a efeito. A outra grande mentira foi a de que logo os generais sairiam do poder, pois, com o país fora do “risco da ditadura comunista”, eleições livres seriam feitas. Sonho frustrado de Carlos Lacerda, o corvo que logo foi depenado pelo regime que recebeu seu apoio. Mentira maior foi a de que o Brasil estaria livre de uma ditadura, que no caso seria comunista. Jango nunca teve esse interesse, pois nem comunista era. Os comunistas do PCB eram tão conciliadores que não tem como alguém, em sã consciência, acreditar que eles seriam capazes de almejar o poder central. A outra, maior ainda, foi a do desenvolvimento. Muitas obras foram vistas, sim, mas as essenciais, não. Na sua maioria, grandes obras faraônicas, deixando o rastro de uma dívida externa estupenda. De três bilhões de dólares de dívidas, em 142 anos, desde o Grito do Ipiranga até a queda de Jango em 1964, em menos de vinte anos os milicos no poder a transformaram em uma dívida astronômica de cerca de 150 bilhões de dólares, dos quais, quase 50 bilhões de dólares por ano sugavam a renda nacional, matando por inanição a nossa capacidade de investimento. Mentira maior ainda foi do combate à corrupção. Nunca se viu tanta roubalheira do dinheiro público na época dos militares. A diferença de hoje é que ninguém podia dizer nada, pois se criticasse quem estava sendo roubado, ia para a cadeia e seria torturado como terrorista. Esta foi a grande mentira nacional: o golpe de 1.º de abril.

Frase do mês
José Mujica, presidente do Uruguai, sobre Lula: “Lula é uma figura fora de série. Vocês não se dão conta porque o têm o tempo todo."

Frase do ano
Dilma disse em seu discurso oficial sobre 1964: Verdade não é esquecimento, não é ódio, não é ressentimento, mas não é perdão.

Sobre corrupção
Nota que corre na internet. A pura verdade: Durante algum tempo, a imagem de abnegados patriotas foi vendida como verdade absoluta sobre os militares golpistas de 1964. Mas sem oposição e com a imprensa amordaçada, a corrupção alcançou níveis inimagináveis. A construção da Transamazônica, por exemplo, consumiu mais de US$ 2 bilhões, valores da época. Em valores atualizados, chegariam a cerca de R$ 40 bilhões, e sua obra não foi concluída, sendo entregue sem pavimentação na maior parte de seus 4.000km de extensão. Você sabia? Ditadura, nunca mais!

sábado, 29 de março de 2014

Alckmin: Um governo marcado pelo nada absoluto

Osite crônicas do Mota traz uma análise interessante sobre um dos políticos mais expressivos do PSDB. Vejamos com carinho:
O governador paulista, Geraldo Alckmin, é um político raro: ao contrário da maioria, ele fez sua carreira aparecendo o menos possível na mídia, fugindo de qualquer tema polêmico, se escondendo de tudo e de todos. É um notável exemplo de alguém absolutamente medíocre que deu certo, que chegou lá. Um caso inexplicável de sucesso: a marca de seu governo é o nada, o vazio. Não elege prioridades, não ostenta bandeiras, não contribui com uma ideia para o desenvolvimento do país, não faz um discurso digno de nota – suas frases quase não têm verbo, são como slogans publicitários. É para ser estudado… Mas a cada dia que passa sua (indi)gestão, tão bem maquiada pelo silêncio estrondoso da imprensa, sofre pequenos abalos, mínimas fissuras, como os casos recentes do escândalo do Metrô e o colapso do abastecimento de água. Incrível como ele ainda sobrevive a tais calamidades. Só a benevolência da mídia, a escandalosa blindagem que se construiu em torno de sua figura, o controle da Assembleia Legislativa e a lealdade e união de seu grupo político podem explicar como Alckmin não é hoje um cadáver político insepulto e tenha grandes chances de ser reeleito. Sua última declaração pública, a respeito do estudo que mostra que a Polícia Militar paulista mata três vezes mais negros que brancos, é um primor de canalhice – nada que contrarie outras que foram dadas sobre o tema da segurança pública, principalmente: “A academia de Polícia Militar do Barro Branco é muito rigorosa. A formação de nossos policiais é muito rigorosa. Há cursos voltados à questão de direitos humanos, respeito às pessoas. A polícia de São Paulo é extremamente preparada. Ela faz cumprir a lei, mas com respeito às pessoas”, disse o governador, com a convicção dos piores atores canastrões que o cinema já produziu. O governador do Estado mais rico e importante da federação afirmar uma coisa dessas é, por si só, uma prova de que São Paulo está sendo governado por um lunático, por um sujeito que não vive a realidade, está em outro mundo. Mas se fosse só isso... Os sintomas dessa perturbação mental de Alckmin são visíveis ainda nas reiteradas vezes em que iludiu a opinião pública ao dizer que não haverá racionamento de água em São Paulo – quando ele já ocorre de fato nos bairros mais pobres –, em sua inação para pelo menos tentar reverter o quadro de colapso no abastecimento, e, agora, em sua mudez em relação a esse acinte à população que foi a propaganda radiofônica do Metrô que diz que trem superlotado é ótimo porque permite que os manos xavequem as minas. E o pior de tudo é que não dá para afirmar que esse é o fundo do poço. Com a eleição se aproximando, é bem provável que a ansiedade e o nervosismo provoquem manifestações ainda mais graves em Sua Excelência.

Wilma de Faria
Será que Wilma será mesmo candidata à senadora na chapa de Henrique Eduardo?

Alex
Será que Alex Moacir aceita mesmo ser o vice de Lairinho Rosado?

João Maia
Será que João Maia está satisfeito por ter sido rifado dois ou três dias antes do anúncio da chapa?

João Maia II
Será que João Maia não falou no ato de anúncio da chapa Henrique/João por que não deixaram ou porque não quis falar, já que estava emburrado. Qualquer dos dois cenários é muito complicado. O que não dá para engolir é que tem alguma lógica, o candidato a vice-governador não falar num anúncio de chapa.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Não existe golpe militar contra corrupção; Golpe é a corrupção

Marcelo Semer, juiz de direito em SP e escritor, ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia, autor do romance Certas Canções, escreveu importante artigo sobre a temática que domina bocas irresponsáveis nos dias que antecedem a instalação da ditadura militar de 1964: o pedido de volta da intervenção militar para combater a corrupção. E olha o que ele diz:
Uma das grandes sandices dos saudosistas da ditadura, ou daqueles que evocam a nostalgia do que jamais conheceram, é pregar por “um golpe militar contra a corrupção”. Nessas toscas, porém não ingênuas, chamadas para uma marcha com Deus, família, liberdade e canhões, a ideia se repete com uma irritante constância. Mas um golpe militar jamais será contra a corrução. O golpe é a própria corrupção. Não bastasse o fato de corromper a ideia em si do estado de direito que cede ao estágio da força bruta, e ser, portanto, uma violência contra a democracia, a ditadura por essência se opõe aos princípios mais básicos do combate a qualquer corrupção: transparência e igualdade. Nada disso existe quando o poder é absoluto. Não passa de um mito, construído pelo marketing da mentira e pela estratégia da ocultação, a ideia de que não houve corrupção na ditadura. Pequenas notícias, grandes fortunas. Quantos não foram os empreendedores pró-militares que enriqueceram, enquanto o país se endividava brutalmente? O que não havia na ditadura era liberdade da imprensa para divulgar, nem a de órgãos de controle para averiguar ilícitos. Continuemos nas Notas Curtas.

Protegendo os amigos ladrões
A ideia de república pressupõe o controle do poder; a ditadura, ao revés, se baseia no uso do poder como controle. Reportagem recente do jornal O Globo, insuspeito no assunto, porque foi um dos mais persistentes no apoio aos militares, aponta que a Comissão Geral de Investigação criada pela ditadura arquivou inúmeras denúncias contra amigos do regime ao mesmo tempo em que se detinha em vasculhar a vida de seus opositores.

Perseguindo os adversários
Enquanto arquivos pessoais de Leonel Brizola e João Goulart eram devassados em sucesso pelos investigadores atrelados ao governo, denúncias contra José Sarney e Antônio Carlos Magalhães, por exemplo, foram simplesmente arquivadas sem qualquer tipo de apuração. Os amigos do poder tinham mais que direitos; os inimigos, bem menos do que a lei.

Polícia política
Pode-se encontrar violência, privilégios e obediência pelo medo nos desvãos da nossa ditadura. Mas não uma polícia isenta, um Ministério Público com autonomia ou a plena independência judicial. A promiscuidade entre empresários e membros do regime militar é, aliás, um dos pontos que tem chamado a atenção da Comissão Nacional da Verdade recentemente. Já foram levantados vários apontamentos de visitas de representantes de entidades de industriais a locais de repressão. 

Centros de tortura
O documentário Cidadão Boilesen, 2009, direção Chaim Litewsky aborda o tema com farto material histórico, relatando o subsídio empresarial para a manutenção de centros de tortura, uma espécie de parceria público privada para uma operação ilegal, ao mesmo tempo no coração e à margem do sistema. Alguns aderiram à promiscuidade como forma de não serem alijados de licitações ou grandes contratos; outros justamente para poder se aproveitar das oportunidades que se abriam com essas ligações escusas, o documentário avoluma dados sobre as conexões entre o grupo do executivo e a Petrobrás.

Duas décadas de sombras
Com a aproximação do aniversário de cinquenta anos do golpe militar, que mergulhou o país em mais de duas décadas de sombras, proliferam-se manifestações nostálgicas, estimuladas pelo negacionismo de historiadores reacionários. A ditadura, de fato, tinha menos paciência com rebeliões de políticos aliados. E nenhuma tolerância contra os inimigos do regime. 

Destruindo famílias
Mas daí não resulta qualquer mérito. Ao revés, a intolerância do poder foi devastadora. Muitas famílias acabaram destroçadas. E as marchas que vieram a partir do golpe não desaguaram nem em Deus nem nas liberdades. Apenas espalharam violência. Há quem esteja predestinado a repetir a história como farsa. Mas há muita gente ainda de olho na tragédia.

terça-feira, 25 de março de 2014

Filha de general cassado pela ditadura Diz que foi estuprada ao visitar a mãe presa

O repórter Carlos Madeiro, do UOL em São Paulo, diz que a advogada Eugênia Zerbini, filha do general Euryale de Jesus Zerbini, prestou depoimento durante audiência pública da Comissão Nacional da Verdade e relatou os momentos de medo vividos quando foi violentada por militares. O caso ocorreu em fevereiro de 1970, na sede da Operação Bandeirante, na Vila Mariana, local onde sua mãe, a fundadora do Movimento Feminino pela Anistia, Therezinha Godoy Zerbini, estava presa havia poucos dias. Já o seu pai havia sido cassado por ter sido um dos quatro generais a serem contrários e resistirem ao golpe militar de 1964. Aos 16 anos, ela contou que foi levar roupas para a mãe na sede da operação. "Ao chegar lá, me perguntaram como estava minha mãe. E eu disse: 'Vocês quem devem saber'. Me arrependo. Não era para ter dito aquilo", afirmou. A advogada relatou que, naquele momento foi violentada. Sem apresentar detalhes, ela conta que sofreu muitos anos sem contar o caso, mas sabe que o interesse dos militares não seria com ela. "Agora que tornei isso público, fiquei mais leve. Sei que não foi a mim; eles estavam fazendo isso para atingir meu pai e minha mãe. E eu fui um veículo que estava à mão", afirmou. A então adolescente disse que não teve coragem de contar o caso a familiares à época. "Não tive coragem de falar para o meu pai, não falei a minha avó. Ela estava com a outra filha presa. Ia falar para quem?”. Zerbini contou ainda que viveu momentos de horror ao deixar a sede da operação após ser violentada. "Não sei como eu saí daquelas coisas. De repente eu estava na rua, no bairro Paraíso, e eu tinha que sair dali e lembrava: 'Não olha para trás'. Parecia um pesadelo", explicou. Diante desse depoimento, ficamos a imaginar o que fizeram com outras mulheres, se chegaram a estuprar a filha de um general.

Lá e cá
A quantidade de roubos na cidade de São Paulo cresceu 47,5% em fevereiro, de acordo com estatísticas divulgadas nesta terça-feira, 25, pela Secretaria da Segurança Pública do Estado. Lá, quem governa é o PSDB. Enquanto isso, aqui no RN, sob o governo do DEM.

Ditadura
Henrique Eduardo Alves, finalmente, tomou uma atitude digna, ao indeferir requerimento do deputado nazifascista Jair Bolsonaro para exaltar a ditadura, nos cinquenta anos do golpe militar. É claro que a Câmara não poderia homenagear um regime que fechou três vezes aquela Casa Parlamentar e cassou 173 parlamentares. Vai atender o requerimento da deputada Luíza Erundina para uma sessão de contestação a esse fato histórico que mancha a História do Brasil.

Feira do Livro
Está lançada desde esta terça-feira, 25, a Feira do Livro de 2014 em Mossoró.

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Nosso querido Carlos André está nos retoques finais de um CD só com músicas em que ele canta ao lado de Reginaldo Rossi. Certeza de sucesso. Mossoró precisa reconhecer mais o valor deste, que é um dos seus maiores artistas de todos os tempos.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O que Rosalba quis dizer com “Minha senadora?”

Tempos difíceis estes que correm. Secos, para quem se atreve a ser formador de opinião ou mesmo simples trabalhador da notícia. Os bastidores fervem, mas o jogo é todo na retranca. Milhões de informações e nenhum real de credibilidade em nenhuma delas. E “em tempos de eleição até vaca desconhece bezerro”, como dizia meu amigo e colega de poesia Joãozinho, ex-secretário de Cultura do Maranhão. Outro ditado popular diz que “em tempos de Muricy, cada qual cuida de si”. É o caso de José Agripino, que abandonou a única governadora do seu partido para salvar a candidatura do seu menino mimado, com um mandato só reconhecido nas páginas marrons da revista Veja e nos outdoors também pagos a peso de ouro. “Rosalbista” e “agripinista” já não são palavras sinônimas. Garibaldi fez muito por Rosalba Ciarlini na campanha em que ela se elegeu senadora, apesar de que, em verdade, em verdade, ele queria somente garantir o capricho do pai que desejava “chegar ao fim da vida sendo chamado de excelência”. Henrique, porém, nada fez por ela. Apoiou Iberê e oportunisticamente caiu nos braços de Carlos Augusto não para apoiar Rosalba que dele nunca precisou para arrastar verbas dos cofres planaltinos, pois teve, mesmo sendo de um partido arquiadversário, portas abertas no gabinete republicano de Dilma Rousseff, sem contar que para transpor seus umbrais sempre contou com a fiel amiga Ideli Salvati. Henrique queria, isto sim, botar suas digitais em todas as verbas federais vindas para o RN e deixar Rosalba “chupando o dedo”. Rosalba sabe dos seus limites, mas está trabalhando febrilmente para apresentar, às vésperas das convenções, obras e mais obras, pois verbas e mais verbas teve e tem, para tanto. Poderá, sim, ser candidata à reeleição, sem apoio dos que se acham donos dos destinos potiguarinos. E, em assim sendo, abandonada por tantos que durante tanto tempo abandonaram o Rio Grande do Norte, fazer o discurso de que não loteou o governo em sesmarias e que, por sabedoria dos seus ou incompetência da oposição, não tem escândalos com fraturas expostas contra si. Pois bem. Cá com meus botões e, mesmo sem entender patavina de política, imagino que, ao chamar Fátima Bezerra de “minha senadora”, Rosalba quis dizer que pode se lançar ao governo sem candidato a senador. Segurar uma quota elevada de prefeitos, pois verbas não lhe faltam para isto. Quem sabe, umas três “coserns” podem estar “no mocó” esperando a hora dos “convênios” e sair rasgando “de fininho”, pedindo voto para Dilma, abertamente, gostem ou não os petistas potiguares e liberando seu povo para votar em Fátima, já que Vilma não lhe agrada fora do senado, imagine dentro dele. Como se não bastasse, além de Henrique, Agripino e Vilma, o palanque ainda terá de contrapeso, a prima Sandra Rosado, por cuja amizade, há tempos nem Rosalba nem Carlos Augusto, prima...

Fora
Pelo menos uns setenta por cento dos partidos que somaram com a candidata Larissa Rosado em 2012 estarão em outros palanques, em 2014.

A síndrome da Serra
No vizinho município de Serra do Mel, o candidato a prefeito pelo PT em 2012, foi o sindicalista Manuel Cândido que ganhou a eleição, mas como concorreu sub judice e não conseguiu provimento no recurso que apresentou no TSE para recuperar seus direitos políticos teve os votos não contabilizados e a eleição foi anulada. Um novo pleito aconteceu em abril de 2013. Foi candidata Dona Francisca, esposa de Manuel, e os adversários lançaram Fábio Bezerra, então prefeito interino, por ser presidente da Câmara. Fábio foi eleito, mas praticou crimes eleitorais, por três dos quais já se encontra cassado. Qualquer dia, qualquer hora, Serra do Mel terá a terceira eleição de prefeito em menos de dois anos. Isto, num município de 11.500 habitantes é muito grave, mas num município de 300 mil habitantes como Mossoró é caótico.

A síndrome de Grossos
Surgem outras especulações no que diz respeito à outra possibilidade. A que aconteceu na também vizinha cidade de Grossos, onde o ex-prefeito João Dehon, que concorria sub judice em 2012, faltando 48 horas para o pleito substituiu seu nome na chapa pelo do irmão, Mauricinho. Nem mesmo a foto de João Dehon deu tempo de sair da urna eletrônica. Como se vê, Mossoró não precisa ir longe para ver o que não deve fazer. Trinta e poucos quilômetros em qualquer direção podem oferecer exemplos concretos.

Quanto ao DEM
Bom... Quanto ao DEM, nada se pode dizer. Com a palavra, a Justiça eleitoral, que também ainda não se pronunciou sobre a pretensão de candidatura da deputada Larissa.

sábado, 22 de março de 2014

Brasil conquista 1ª geração de crianças sem fome

Uma revolução silenciosa acontece neste país. Quarenta milhões de crianças já não choram de fome, estão devidamente vacinadas contra as principais doenças que acometem a infância e estão matriculadas em escolas, algumas até de tempo integral e com frequência superior a 95%. E isso tem um nome: chama-se Fome Zero, um conjunto de quarenta programas sociais, cuja face mais conhecida responde pelo nome de Bolsa-Família, por mais que a oposição ao PT tenha tentado lhe impingir nomes menos agradáveis, como “Bolsa-Vagabundagem”, Bolsa-Esmola” e outras baboseiras. O Brasil se orgulha de ser uma das primeiras nações latino-americanas a quebrar o ciclo geracional da pobreza que há séculos domina a história do País. “Já estamos vivendo a primeira geração de crianças sem fome no Brasil, com acesso à alimentação, à escola e a serviços”, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, na abertura da abertura da 4.ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional +2. A ministra destacou que o Plano Brasil Sem Miséria, os programas de transferência de renda do Governo Federal, como o Bolsa Família, que mantém 36 milhões de brasileiros fora da extrema pobreza, a redução dos índices de desnutrição e da mortalidade infantil e a manutenção das crianças nas escolas contribuem para a evolução dos indicadores sociais brasileiros. “Estamos a um passo de comemorar a superação da desnutrição aguda no País. O Brasil que encontramos em 2003 não existe mais”, ressaltou, ao apresentar o balanço das ações. O índice de desnutrição aguda – déficit de peso para a idade – em crianças menores de cinco anos é inferior a 1,8%. Segundo Tereza Campello, as crianças brasileiras estão nas escolas e se alimentando bem. Essa mudança se deve às iniciativas do governo para garantir segurança alimentar nas escolas e na rede socioassistencial. Mais de 81% dos estados e municípios já compram produtos da agricultura familiar. Com investimentos de R$ 3,3 bilhões, o Programa Nacional de Alimentação Escolar já beneficiou 43 milhões de estudantes da rede pública.

Jabor
Arnaldo Jabor, que na televisão não vê nada de bom nos governos petistas, disse, no 58.º Encontro dos Municípios Brasileiros, que Lula preservou os princípios da macroeconomia e isso foi muito bom para o Brasil. Achou pouco e disse que Antonio Palocci foi o melhor ministro de Lula. Na TV ele dizia que a economia com Lula tinha sido um desastre e que Palocci era o pior dos bandidos. O tempo é senhor de tudo.

Assustador
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que vem se revelando um candidato à presidência da República, de grande desenvoltura, não cresce nenhum ponto quando se põe Marina da Silva como sua vice nas pesquisas, mesmo que Marina tenha obtido quase vinte milhões de votos há apenas quatro anos. O mais grave é que, com apenas seis por cento e com tendência de queda, chega a um assustador empate técnico com o pastor Everaldo do PSC, que saiu de zero ponto para 3% de intenções de votos. Como as pesquisas preveem oscilações de 2% para mais ou para menos, tanto o pastor pode estar com 5% como Eduardo Campo pode chegar a apenas 4%.

Primeiro sem segundo
Candidato definido afora o tripé Dilma, Aécio e Eduardo Campos, só tem Randolfe Rodrigues, do PSOL, que não consegue ultrapassar a barreira do 1%. Isso significa que Aécio com 13, Campos com 6, o pastor Everaldo com 3 e Randolfe com 1%, toda a oposição só consegue perfazer 23%, ficando longe da metade dos votos válidos. Some-se a este desempenho desastroso a desistência de Joaquim Barbosa de ser candidato a presidente da República, criando a falsa esperança de uns 12% a 15% capazes de forçar o segundo turno. No diapasão atual, Dilma liquida a fatura no primeiro turno, pois as tendências dos adversários exceto o pastor Everaldo, que ainda pode apoiar Dilma, são de queda nos casos de Aécio e Campos e de estabilização no caso de Randolfe.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Mordomias aéreas abalam a imagem do STF

A sumidade máxima do Judiciário brasileiro tem gozado de verdadeiras regalias com o uso de recursos públicos. Tudo sob respaldo da lei, mas com práticas bem questionáveis em outros poderes. Segundo um levantamento feito pelo Estadão, com base em dados oficiais publicados no site da Corte, Joaquim Barbosa e outros ministros do Supremo Tribunal Federal usaram recursos, no período entre 2009 e 2012, para realizar voos internacionais com suas mulheres, em viagens durante o período de férias no Judiciário, chamado de recesso forense, e em de retorno para seus Estados de origem.
Em quatro anos, as mordomias custaram R$ 2,2 milhões aos cofres públicos. De 2009 a 2012, o Supremo destinou R$ 608 mil para a compra de bilhetes aéreos para as esposas de cinco ministros, em 39 viagens.
Além das passagens, os ministros recebem verba para custear gastos com hospedagem, locomoção e alimentação no período fora de Brasília, calculada em cerca de R$ 1 mil.
O gasto é permitido por uma resolução de 2010. O ato diz que as passagens devem ser de primeira classe e que esse tipo de despesa deve ser arcado pela Corte quando a presença do parente for "indispensável" para o evento do qual o ministro participará.
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, utilizou passagens aéreas pagas pela Corte em períodos nos quais estava licenciado do tribunal em razão de problemas de saúde. Ele sofre de dores crônicas na coluna e se submete a diversos tratamentos. Barbosa fez 19 viagens para quatro cidades nos anos de 2009 e 2010 em datas nas quais estava afastado de seus trabalhos na Corte.
Em períodos de recesso, antes de assumir o comando do tribunal, foram registradas 27 viagens ao Rio, São Paulo, Fortaleza e Salvador. Ele também tem o hábito de usar passagens pagas com recursos públicos para passar finais de semana em sua residência, no Rio.
Este é o presidente que quer moralizar o Brasil. Deveria começar pelo próprio poder que preside e que se transformou numa vergonha nacional.

Biruta
A oposição está sem discurso e começa a falar coisas desconexas. Cada discurso dos líderes oposicionistas, reais, virtuais ou midiáticos desmente outro discurso. No afã de achar qualquer coisa que prejudique a imagem do governo Dilma e de tudo que a cerca, não juntam coisa com coisa. Dentro de duas semanas foram de um extremo a outro no discurso antipetrobrás no que se refere ao preço da gasolina.

Biruta II
Depois de falarem que a Petrobrás estava sendo irresponsável e que a empresa iria quebrar por estar sendo irresponsável ao não majorar os preços dos combustíveis, de repente passaram a  distribuir um material dizendo que a gasolina brasileira é mais cara do mundo. Ora, pimbas. Mas uma semana antes não era para aumentar de preço?

Possibilidades
Ouvi de quem sabe o que está dizendo. As possibilidades de candidaturas de Larissa Rosado e Cláudia Regina, as duas protagonistas dos processos de anulação do pleito, todos julgados procedentes, é mínima “minimorum”. Beiram o zero. Ambas, porém, pode-se afirmar estão certas em praticarem com todas as forças da razão e da emoção, o “Jus esperniendis”. Nada as obriga morrerem de véspera.

Sangria
O fato é que as sangrias estão quase desatadas nas artérias políticas que deram vida às duas candidaturas. Aquela mei légua de siglas que tinham embaixo dos nomes de cada candidata em 2012 já estão tomando rumos diferentes.

terça-feira, 18 de março de 2014

Parece que Henrique está sendo assessorado por Sandra no jeito de se relacionar com o PT

Estou cansado de dizer neste canto de página que não adianta querer levar o PT, puxado pela focinheira, para lugar nenhum. Mesmo quando se consegue isso, o feito não passa de uma “Vitória de Pirro”, que traz, inexoravelmente, como contrapeso, derrotas bastante amargas. Já falei tanto do exemplo de Fortaleza, quando Lula, Zé Dirceu e Genoíno apoiaram Inácio Arruda e as bases petistas elegeram Luisyanne Lins e do exemplo de quando a cúpula nacional apoiou Roseana Sarney e as bases petistas do Maranhão apoiaram e elegeram Jackson Lago. O exemplo mais recente foi aqui mesmo na taba de Poti, mais especificamente no “País de Mossoró”, onde a deputada Sandra Rosado desdenhou do PT local, usou Eduardo Campos para exigir uma decisão de força da direção nacional e acabou com isso derrubando a decisão de candidatura própria em 2012 e ainda conseguiu transformar o então reitor Josivan Barbosa em vice de Larissa. As bases do PT se recolheram e Larissa amargou uma derrota não prevista por 19 pesquisas. Perdeu por uma pequena margem de votos que talvez o PT unido tivesse levado ao seu nome. Sandra tinha o PT ao seu lado desde 2008. Abandonou-o, desdenhou-o e depois tripudiou-o, pensando que iria conseguir de cima para baixo, uma espécie de “ordem unida” que levaria o PT a rastejar palmilhando os rastros da sua empáfia. Agora é Henrique que age do mesmo jeitinho. Tinha o PT do seu lado, ansioso por marchar junto no rumo da vitória tendo um Alves, fosse Garibaldi ou até mesmo ele próprio, para o Governo e Fátima Bezerra para o Senado. Botou tudo a perder, baldeou, por demais a água que regaria seu canteiro de votos e agora que unificou no seu partido todos os adversários de Dilma, como José Agripino do DEM, Wober Júnior do PPS, Rogério Marinho do PSDB e Vilma de Faria do PSB, quer levar o PT para o seu palanque “debaixo de vara”, humilhado, encolhido, ridicularizado. E acredita que, com as chantagens do que agora se convencionou “PMDB da Câmara” pode conseguir isso empurrando sua candidatura como clister na militância potiguar. A impressão que se tem é que a sua neoaliada Sandra Rosado está lhe assessorando no rumo do desastre. Parece até aquela sequência de slogans da ditadura: “Está à beira do abismo”; “Deu um passo à frente”; “Ninguém mais segura”...

Querosene
Começa a surgir uma luz nos motivos que levam José Agripino a negar legenda a Rosalba, governadora do seu DEM, e se agarrar em Henrique, do PMDB. É a não redução do ICMS do querosene de aviação, pedido desde o início do governo Rosalba e negado peremptoriamente pelos que têm poder. O monopolizador do comércio desse tipo de combustível é o deputado Felipe Maia, filho de Agripino. Ou seja, o “paipai” de Felipe não quer somente a garantia de “esteiras” para eleger o filhote; quer também engordar o financiamento da campanha felipense. Deputados do PMDB de Henrique e do PSB de Wilma de Faria estão defendendo isso na Assembleia Legislativa. Podiam pelo menos disfarçar um pouco, mas assim é jogar na cara do povo.

Putin de raiva
Depois de defender referendum de independência "pela reunificação" da Crimeia com a Rússia como aderindo a "todas as normas internacionais", o presidente russo, Vladimir Putin, declarou nesta terça-feira, 18, que a Rússia passará agora a defender fortemente seus interesses nacionais contra as "táticas de guerra fria" praticadas pelos Estados Unidos e o Ocidente.

Putin de raiva II
Ele reclamou que Moscou tinha procurado o diálogo com o Ocidente, mas foi "enganado o tempo todo". Quando ele acusou a América de praticar a "lei do mais forte", ele foi aplaudido pela câmara baixa do parlamento de forma entusiástica.

Putin de raiva III
Esse foi o discurso mais amargo já ouvido de qualquer líder russo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Putin começou com uma revisão do profundo significado histórico, nacional e religioso da Crimeia como o berço da civilização russa e passou a declarar: "A nossa relação com os nossos irmãos na Ucrânia será sempre uma questão-chave para a Rússia".

São José
Nem sobrou espaço para falar no “Santo querido, senhor São José”, mas saibam quantos lerem esta “colunoca” que também estou torcendo por muita chuva neste 2014.

segunda-feira, 17 de março de 2014

A oligarquia unificada

A perspectiva de uma chapa majoritária com Henrique Eduardo ALVES para governador, João Maia para vice, Vilma de Faria para senadora, com Sandra Rosado, do PSB, Fafá Rosado, e Walter Alves do PMDB e Felipe Maia, do DEM para a Câmara Federal é uma boa tentativa de manutenção das oligarquias vivas. Na verdade, não se trata mais de oligarquia, mas “a oligarquia”. A palavra oligarquia quer dizer “governo de poucos”. Pode ser uma oligarquia financeira, militar ou de qualquer outro caráter. No caso potiguar trata-se de oligarquias político-familiares. Três famílias dominam a política potiguar há quatro décadas: Alves, Maia e Rosado. As oligarquias já fizeram a prática da “cissiparidade” fenômeno biológico em que uma célula se divide em duas para ocupar espaço em um corpo vivo. Mesmo assim não deixaram de ser grupos coesos na luta por interesses familiares. Independente de estarem unificados em um corpo só ou partidos em dois ou três pedaços como os Rosados em Mossoró atualmente, há sempre o comportamento oligárquico. Agora, a chapa que vai ser lançada em 28 de abril, com Henrique João Maia e Wilma, contemplando outros Maias e Alves e um segmento dos Rosados, caracteriza “a oligarquia”. Agora tri-familiar, desmascarando a ideia que venderam por todo este tempo de que tinham projetos ou mesmo interesses diferenciados. Agora, temos caciques, de calças ou de saias, todos num barco só. A taba de Poti está unificada, o cachimbo da paz fumado a três na pajelança do chapão. Garibaldi, Henrique, José Agripino, Wilma (ex-Maia), Sandra e mais alguns Rosados dançando o mesmo toré. São as oligarquias fundidas numa só: Rosalves Maia. Só falta Henrique chamar esta armação de “Paz Pública” como costumava fazer o seu próprio pai. Depois disso, só vai ficar faltando um detalhe: Combinar com o povo... E os índios desta aldeia costumam derrubar palanques com excesso de caciques.

Rosalba Ciarlini
Faltam grandes parceiros à governadora Rosalba Ciarlini para formar um palanque significativo. Até mesmo prefeitos que não costumam ser arredios aos corredores da governadoria, não parecem muitos dispostos a marchar com ela.

Prefeitos
Henrique diz ter uns cinquenta e cinco, número de Robinson que parece ter uns vinte e poucos, os quais somados com os quatro do PT podem beirar a casa dos trinta. João Maia, deve ter pra mais de quarenta, que é o número de Wilma de Faria que tem mais uns trinta e bote força. Se for verdadeira a contabilidade de cada um, não ficam nem trinta prefeitos para a governadora investir com as moedas de troca que um governo forte pode oferecer. Imagine-se um governo em momento de tanta fragilidade.

Dificuldades
Além disso, Rosalba não conta quase com deputados. Não fosse a óbvia insistência de Robinson em se manter vice-governador, visto que sua renúncia seria esdrúxula, pois nada fez que merecesse sair do cargo, ela já estaria cassada por força de um impeachment que a Assembleia Legislativa parece querer fazer, mas é freada pelos interesses dos seus candidatos majoritários que temem Robinson governador e candidato à reeleição.

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Para quem critica de maneira irracional e odiosa, as cotas raciais para entrada na universidade e o ProUni, eis um exemplo que enche o Brasil de orgulho. Jeniffer Silva tinha a carteira assinada como “faxineira”, agora na sua carteira consta “assessora jurídica”. Se a “zelite” odeia Lula por essas coisas, não tem problema: pode continuar espumando ódio. A caravana da cidade vai continuar passando.

sexta-feira, 14 de março de 2014

João Paulo é absolvido do crime de lavagem de dinheiro e JB se ausenta da sessão por não poder condenar

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira, 13, por seis votos a quatro, reverter a decisão tomada no julgamento do processo do mensalão em 2012 e absolver do crime de lavagem de dinheiro o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP). O único ministro que não votou foi o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. Até a conclusão da votação, ele não tinha comparecido ao plenário e a assessoria não explicou o motivo. Mas é fácil concluir que Joaquim Barbosa não foi porque sabia que juridicamente sofreria mais uma derrota na sua sanha vingadora de condenação a petistas. A ausência de Joaquim Barbosa nesta sessão, é mais que um ato de omissão nas suas responsabilidades presidenciais. A ausência depõe sem meios termos, contra a isenção do julgador máximo do máximo colegiado da Justiça brasileira. Prova que Joaquim Barbosa vem agindo de caso pensado na condenação a petistas, o que o desqualifica como juiz e mais ainda como presidente da suprema corte da Justiça brasileira. O mais grave, e com certeza é isso que Barbosão viu que, na sua estupidez comportamental, descontrole emocional e desequilíbrio psicológico, além da sua reconhecida má educação, não suportaria, é o fato de que cai por terra, passo a passo, toda a farsa que ele montou ao lado de ministros que agiram de má fé agredindo a constituição como Gilmar Mendes, Marcos Aurélio de Melo e Ayres Brito.

Chile lava a alma
Com 70% dos votos depois de um governo direitista, Michelle Bachelet, filha de um general perseguido pela ditadura de Pinochet recebe a faixa presidencial da presidenta do Senado, filha de Salvador Allende, o presidente democrático assassinado pelo golpe militar. A direita, lá como aqui, sai desmoralizada.

Isso é “DEMtadura”
O tratamento dentário de José Agripino que passou mamando nas tetas do Estado e sem querer soltar a rapadura, foi pelo Senado, ou seja, por todos nós e custou a bagatela de 51 mil reais, em 2009. Hoje seria bem mais. Foram 22 coroas de porcelana aluminizada. Tratamento de caráter altamente estético e absolutamente antiético. Ainda bem que o Galego do Alecrim não se dispôs a participar do autofágico banquete de carne de jumento servido ontem em Apodi. Pelo menos para isto Agripino não é burro!

Subindo
Sobem as vendas no varejo, sobre a produção industrial, sobe o volume da safra de grãos e, lógico, sobem as intenções de votos em Dilma Rousseff. Por isso a oposição e o PIG soprem pelas paredes.

Interesses
Parafraseando Arnold Toynbee, podemos dizer: O castigo para aqueles que não se interessam pela política é que são governados que interessados e pelos interesseiros. Melhor se engajar e fazer as coisas mudarem.

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Lucinda Azevedo, proprietária da Editora IMEPH de Fortaleza, poeta Pedro Bandeira, Príncipe dos Poetas Populares do Brasil, no dia da sua posse na Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), Gonçalo Ferreira, presidente da ABLC e este colunista, ocupante da cadeira 26 da ABLC, cujo patrono é Câmara Cascudo. Um momento de glória para o consagrado Pedro Bandeira, na sede da Federação das Academias de Letras do Brasil, na Avenida Augusto Severo, 5, Rio de Janeiro. Momento que antecipou as comemorações deste maravilhoso Dia da Poesia.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Petrobras bate rivais em todos os indicadores

Antes que entremos em depressão pelo “desastre” econômico brasileiro que lemos, vimos e ouvimos na grande mídia, especialmente com relação à Petrobras, a empresa que “está se desmanchando no ar”, leiamos esta matéria que se encontra na blogosfera dando informações bem distintas das globais e do PIG em geral:  Desde o início do ano, a ação da empresa comandada por Graça Foster recuou 26,7%, sem nenhuma razão objetiva. Além disso, analistas do Brasil e de fora vêm alardeando a tese de que a empresa, sem novos reajustes nos preços dos combustíveis, poderia ter sua nota de risco rebaixada e ficaria impossibilidade de investir nos campos do pré-sal. Mas será que é realmente isso o que mostram os números da empresa? Nada disso. A produção no pré-sal bate recordes sucessivos, acima de 415 mil barris/dia, e os indicadores econômico-financeiros também são positivos. Uma comparação feita entre os balanços da Petrobras com quatro grandes rivais internacionais – Exxon Mobil, Shell, Chevron e BB – revela uma verdade inconveniente para muitos arautos do caos: a Petrobras, ao contrário do que dizem, ostenta números mais saudáveis do que suas rivais. A começar pela última linha do balanço: a do lucro. De 2012 para 2013, a Petrobras avançou 1%, em dólar, enquanto Exxon caiu 27%, Shell recuou 35%, Chevron perdeu 18% e apenas a BP avançou impressionantes 113%. A foto mais ampla, com dados de 2006 a 2013, também traz dados muito positivos para a Petrobras. Entre as cinco, foi a única que expandiu sua produção (11%), enquanto as outras caíram ou ficaram no mesmo lugar: Exxon (-1%), Shell (-8%), Chevron (0%) e BP (-18%). Outro ponto importante diz respeito aos investimentos. Das cinco, a Petrobras, de novo, foi a que mais cresceu, com um salto de 228%, contra 114% da Exxon, 85% da Shell e 152% da Chevron. Diante dos dados, fica claro que a Petrobras, maior empresa brasileira, está sob ataque. Sim, um ataque especulativo, movido por forças que gostariam que o Brasil adotasse um novo modelo para a gestão das reservas do pré-sal – de preferência, seguindo a inspiração mexicana, onde a estatal Pemex aderiu a um regime de concessões aberto aos investidores externos. No Brasil, desde a escolha do modelo de partilha, a empresa tem sido submetida a vários questionamentos. Recentemente, em editorial, o jornal Folha de S.Paulo defendeu um modelo mais mexicano e menos brasileiro. No entanto, uma ampla reportagem do jornal El Pais, publicada na semana passada, afirmou que a Petrobras está anos-luz à frente da mexicana Pemex. Os dados financeiros revelam que ela também não deve nada a gigantes como Shell, Exxon-Mobil, Chevron e BP.

Mulheres
Sabemos que o caminho a ser transcorrido pelas mulheres na luta pelos seus direitos ainda é muito longo, mas nos governos Lula e Dilma, a pauta das mulheres passou a ter espaço na agenda oficial. Algumas conquistas já podem ser comemoradas.

Direitos humanos
O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), anunciou oficialmente ontem que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias voltará a ser comandada  neste ano por um deputado petista. Em entrevista coletiva à imprensa Vicentinho informou que o acordo firmado entre os partidos também delegou ao PT, maior bancada da Câmara, a presidência das comissões de Constituição e Justiça, Seguridade Social e Família e Orçamento.

PAC 2
O Ministério do Planejamento divulgou ontem o balanço dos três anos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC 2. Os números apresentados revelam que 82,3% das obras previstas para o período entre 2011 e 2014 foram concluídas.  De acordo com os dados foram utilizados 76,1% do orçamento previsto.

quinta-feira, 6 de março de 2014

A economia brasileira está à beira do caos?

Tiremos os olhos dos informativos globais e das páginas da revista (in)Veja e da “Falha” de São Paulo e olhemos a realidade. São informações que o colunista coletou aleatoriamente no Twitter. E o que dizem? O número total de empregos nos EUA hoje é 600 mil menor do que no final de 2007; No Brasil, 9,8 milhões maior; Em 2013, a geração de empregos formais no interior do país foi quase o dobro das capitais. (Caged/Estadão); Desemprego em São Paulo é o mais baixo desde 1990. (Dieese) No Brasil, segundo o IBGE, a taxa é de 5,6%; Em 2012, o Brasil teve o menor desemprego da história; a Europa teve o maior; Neste ano, no Brasil foram produzidos dezoito automóveis por mil habitantes; nos EUA, nove. Em 1999, um carro popular custava 155 salários mínimos. Hoje, custa 44; Em que país do mundo o número de milionários mais cresceu no ano passado? Foi exatamente no nosso, onde mais de 21 milhões de cinquenta milhões de habitantes saíram de baixo da linha da pobreza e alguns milhões de cidadãos alcançaram a classe média; Rio-São Paulo é a 2.ª rota aérea comercial mais movimentada do mundo. Chegada de turistas brasileiros a Londres aumentou 89% em um ano; de turistas do resto do mundo, apenas 1%; Se a cidade de São Paulo fosse um país, seria a 27.ª maior economia do mundo, à frente da Argentina; Quem diria que um dia os EUA iriam querer acelerar vistos para brasileiros? E que a ministra da Pesca da Noruega mandou uma mensagem exclusiva aos brasileiros pedindo que comam mais bacalhau? Então... O Brasil vai mal? Creio que sim. Mas só para quem odeia o povo. Ah, sim. Ia me esquecendo. O pré-sal que ia ser um fiasco, da Petrobras que ia quebrar, produziu 412 mil barris de petróleo num dia, semana passada...

Carnaguerra
Pode fazer as contas. Some todas as pessoas que morreram violentamente em cada um dos países que se encontra em guerra e compare com as estatísticas de mortes violentas no Brasil durante o período momesco e você verá que damos pelo menos cinco por um de cada um deles. Fruto de uma negligência geral com a violência e da banalização da vida, a partir da hegemonia de uma cultura de violência implantada nas últimas décadas. Alertamos que caminhávamos para a barbárie.

Carnalonge
A postura de Henrique indo passar o carnaval nos Estados Unidos é a de quem jogou a toalha em suas pretensões ao Governo do Estado. Robinson, Fátima e Vilma de Faria meteram o pé na estrada, botaram o samba no pé e fizeram política durante todo o carnaval. Henrique nos Estados Unidos enquanto o PMDB pega fogo e a política potiguar desliza das suas mãos antes todo-poderosas. Fernando Bezerra em Portugal e José Agripino na Itália.

Carnabala
Uma pena mesmo. Banidos brincando de tiro ao alvo em manifestações de cunho cultural e de entretenimento da qualidade do Sapo da Lagoa e da Maria Espaia Brasa... Os organizadores e organizadoras que são gente da melhor qualidade talvez tenham que fazer a opção de um dono de bloco de uma outra cidade do RN que contrata todos os anos os bandidos da cidade para fazerem a segurança do carnaval e nunca houve uma agressão, nunca se registrou um roubo... E o bloco do cidadão cresce a cada ano.

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O senador Aluísio Nunes, do PSDB de São Paulo, pronunciou uma frase célebre. Célebre, pela sua estupidez: “É preciso materializar o mal-estar”. Vejamos o que circula na internet sobre essa tese política esdrúxula:

quarta-feira, 5 de março de 2014

Mais Médicos vai dar voto, sim

Já são quase 15 mil profissionais médicos contratados e atuantes no programa Mais Médicos. 51 milhões de brasileiros em cidades pequenas, áreas rurais, comunidades indígenas e remanescentes de quilombolas e bairros pobres de cidades médias e grandes onde não existia médico a contento. Em 1.113 desses municípios, nunca tinha existido a presença permanente de médico. A direita que tanto lutou contra o programa, tinha razão numa coisa. Exatamente o único motivo que estava por trás de todo o discurso falso de “trabalho escravo”, “médicos mal preparados”, “barreira da língua”, “falta de estrutura nas unidades de saúde”, etc., etc. Ninguém é bobo para não entender que o medo dos sepulcros caiados da vida estava centrado no efeito político e eleitoral que um programa tão amplo quanto este dará em favor da presidenta Dilma Rousseff. O programa está funcionando a contento, está agradando por demais às pessoas mais simples, pois onde tudo faltava para o funcionamento do SUS, nada poderia ir à frente sem a presença do médico. Tudo o mais que chegar onde não tem médico, nada resolverá. Com 51 milhões de brasileiros sendo atendidos carinhosamente pelos médicos cubanos e demais profissionais do programa Mais Médicos, claro que Dilma vai ganhar alguns milhões de votos a mais, além de segurar alguns milhões de votos que poderia perder com o discurso da oposição detonando as falhas da saúde pública... E olhe que não vai precisar nenhum desses médicos pedir nenhum voto.

Facebook
Acharam que os 25 milhões de interações sobre o Oscar no Facebook seriam o máximo no mundo. Três dias depois descobriram que o carnaval brasileiro gerou 125 milhões de interações. Cinco vezes mais. É mole?

Interinidade
Com a viagem de Joaquim Barbosa à África, o ministro Ricardo Lewandowski assumiu a presidência interina do STF. Em breve, pela lógica do rodízio, assumir a presidência inteirinha.

Crimeia
Acostumados a incentivar revoltas populares para desestabilizar governos que não estão sob seu cabresto em várias partes do mundo, os Estados Unidos estão entalados na Crimeia. A Rússia, que tem milhares de ogivas nucleares e um exército acostumado a vencer grandes guerras mundiais, mandou seus tanques para dizer que lá não vai ser como eles querem. E a China, que tem um pouco mais de dois milhões d soldados e acaba de aumentar para 12,4% seus gastos militares, mandou dizer que está de acordo com a Rússia. Será que Obama, o fraco, vai encarar?

FHC
Tem quem queira trazer Fernando Henrique Cardoso para campanha. O PT vibra mais que o PSDB. Aécio se assusta com ideia. Serra nunca falou em FHC durante suas duas campanhas contra Lula e Dilma e Alckmin também nunca se deu ao trabalho de lembrar o governo do líder e desequilibrou-se quando Lula chamou a Era FHC para o debate pautando as privatizações.

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O que encheu de orgulho o peito de todos os potiguares que brincaram o carnaval em Pernambuco foi a cantora Khrystal “puxando” um bloco durante quatro horas, sem deixar nada a desejar às grandes estrelas que ali brilhavam.





sábado, 1 de março de 2014

‘Preferiria não’: a resposta da socióloga Silvia Viana ao pedido de entrevista da Veja

Arepórter Share This escreveu sobre a resposta da socióloga Silvia Viana, autora de “Rituais de sofrimento” à revista Veja. Ao final ela conclui ao estilo do personagem de Bartleby (o Escrivão), do escritor Herman Melville: “preferiria não”. Procurada pela segunda vez pela revista semanal ‘Veja’ para uma entrevista sobre o BBB14, a socióloga Silvia Viana, disse ao jornalista: “Respondo seu e-mail pelo respeito que tenho por sua profissão, bem como pela compreensão das condições precárias às quais o trabalho do jornalista está submetido. Contudo, considero a ‘Veja’ uma revista muito mais que tendenciosa, considero-a torpe. Trata-se de uma publicação que estimula o reacionarismo ressentido, paranoico e feroz que temos visto se alastrar pela sociedade; uma revista que aplaude o estado de exceção permanente, cada vez mais escancarado em nossa “democracia”; uma revista que mente, distorce, inverte, omite, acusa, julga, condena e pune quem não compartilha de suas infâmias – e faz tudo isso descaradamente; por fim, uma revista que desestimula o próprio pensamento ao ignorar a argumentação, baseando suas suposições delirantes em meras ofensas. Sendo assim, qualquer forma de participação nessa publicação significa a eliminação do debate (nesse caso, nem se poderia falar em empobrecimento do debate, pois na ‘Veja’ a linguagem nasce morta) – e isso ainda que a revista respeitasse a integridade das palavras de seus entrevistados e opositores, coisa que não faz, exceto quando tais palavras já tem a forma do vírus. Dito isso, minha resposta é: Preferiria não. Atenciosamente, Silvia Viana”. Pois é, meus caros leitores. A que ponto chegou a Revista Veja...

O jurídico rui
Não falo de Rui Barbosa. Aqui vai mesmo o verbo ruir. O STF, como disse um analista, dificilmente sobreviverá à presidência Blackbloc de Joaquim Barbosa. Ruiu a tese e a condenação do crime de formação de quadrilha contra os dirigentes petistas presos, em votação que honrou a Justiça brasileira diante de um ministro que fez uma sustentação profunda com base na lei enquanto Joaquim Barbosa esbravejava e esperneava.

O jurídico rui II
Num comportamento típico de quem esgrime a gritaria quando os argumentos falham. Já estava provado que o dinheiro usado em todas estas operações não era público. Assim caíram dois pés da mesa posta. O terceiro foi a confissão de Joaquim Barbosa de que tudo foi montado para uma condenação exacerbada como forma de impor o regime fechado a presos que têm o direito de ficar no semiaberto.

O jurídico rui III
Afora os cretinos, os debilóides e os mercenários que são regiamente pagos, tal qual os Black blocs para detonar o PT, ninguém mais defende Joaquim Barbosa. Até mesmo seus aliados do PSdemB e da mídia golpista arrefeceram na defesa. E a candidatura sonhada a presidente da República se retrai.

O jurídico rui IV
Barbosa teve um Dia da República de pirotecnia e está tendo um carnaval só de cinzas. Se existe que dançou de véspera, neste período momesco, ele se chama Joaquim Barbosa.

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Quem abre a Veja ou assiste ao Jornal Nacional tem a impressão de que estamos vivendo um caos econômico sem precedentes. Entretanto, temos uma inflação baixíssima, e sob controle, temos o menor índice de desemprego da história do País, temos obras como nunca se viu, temos a maior safra de grãos de todos os tempos, temos filas em bancos supermercados, bancos, aeroportos e rodoviárias e temos... quem diria? O terceiro maior índice de crescimento econômico do mundo, perdendo apenas para a China e a Coréia do Sul. Vejamos o ranking:
Não por acaso somos forçados a Veja de inVEJA e a quarta novela da noite de JORNAL IRRACIONAL  e a TV que o transmite de Rede LOBO.